Falsa sinastria

Resultado de imagem para áries touro

Destoam do peito vazio 
outrora cores libertinas, 
ao se distanciarem em vão
o touro e o carneiro,
sem fogo nem chão.
Frio.

Pregadas retinas,
não vêem à mão?
Fizeram faceiro,
com torpor de menina,
um (quente) coração 
que vinha sombrio.

A troco de que,
se te vais tão sutil
em constante negação?
Sem dó, minha sina;
inebrio.




Comentários

Marcus Vinicius disse…
Muito bonito o teu poema :) Posso te falar o que interpretei dele? Parece um sentimento de paixão há muito não sentida e que pegou o eu-lírico numa hora que a esperança já tinha acabado. E tem algo de astrologia, não tem? Touro e Carneiro, fogo e chão. Estou certo?